Festival da Cachaça
Sete alambiques, com oito marcas, participam do festival, com estandes, são eles: Corisco, Coqueiro, Engenho D’Ouro, Paratiana/Mulatinha, Maré Cheia, Murycana e Maria Izabel. Os visitantes podem apreciar antigos e curiosos sabores como a pinga pura (branquinha), envelhecida, caramelada e de banana, além de aproveitar as comidas típicas do local.Sendo a única do Brasil a receber a indicação de procedência “Paraty” para a cachaça, em 2007, o produto tem conquistado cada vez mais o mercado brasileiro e internacional. A Associação dos Produtores e Amigos da Cachaça de Paraty (Apacap) comemora o momento e convida paratienses e turistas a participarem de mais uma edição do festival.
História
A aguardente de cana foi o primeiro produto colonial brasileiro a desbancar similares europeus no mercado internacional. Quase tão antiga quanto o Brasil, a cachaça foi uma conseqüência natural da implantação da agroindústria do açúcar pelos colonizadores portugueses.Sua produção em Paraty, por diversas vezes proibida em vão, foi de tal modo bem sucedida que a cidade, já em 1600, exportava pinga para a Europa e chegou a ter, no final do século XVII, cerca de 160 engenhos de aguardente em pleno funcionamento.
Sua utilização como escambo garantia a preeminência brasileira no tráfico negreiro. Hoje a cachaça é a bebida mais consumida no Brasil e o terceiro destilado mais consumido no mundo.Mais que uma real contribuição para a economia do município, que hoje tem na industria do turismo sua principal fonte de recursos, a pinga significa muito para a comunidade paratiense.